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4 de abr. de 2010

Adeus...

Sair assim,
Tudo esquecer, talvez
E ir andando, pela névoa
lenta, com a displicência
De um fantasma inglês.


Lembranças naufragas
Que voltam em segundos,
Feito náus fantasmas
Saindo do mar profundo...


Solidão, fiel companheira
Em horas frias
De noites feias.
Fiquei sozinho...


A dor é tudo
Quanto restou!
Fiquei sozinho...


Adeus.